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Nova parceria para melhorar a qualidade do ar e avançar com as metas globais climáticas e de saúde em países da América Latina e do Caribe
A colaboração tem como objetivo fortalecer a cooperação regional para reduzir os níveis de poluição do ar na região, aproximando-os das recém-atualizadas Diretrizes de Qualidade do Ar da Organização Mundial da Saúde

(CIDADE DO PANAMÁ – 7 de setembro de 2022) Uma nova parceria anunciada hoje entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Fundo de Defesa Ambiental (EDF) construirá soluções colaborativas em direção a um ar mais limpo em 33 países da América Latina e do Caribe, nos próximos quatro anos.

O anúncio de hoje é, em conjunto com o Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul, um movimento global para inspirar e implementar ações sobre a poluição do ar. A nova colaboração entre o PNUMA e o EDF visa enfrentar as barreiras atuais para o avanço do ar limpo na região.

A poluição do ar é o principal risco ambiental de morte precoce, responsável por quase 7 milhões de mortes prematuras a cada ano em todo o mundo, devido a ataques cardíacos, derrames, diabetes e doenças respiratórias. Mais de 500 milhões de pessoas que vivem na América Latina e no Caribe respiram ar que excede as diretrizes da Organização Mundial da Saúde em relação a poluentes, tais como dióxido de nitrogénio, poluição de partículas finas e ozono ao nível do solo.

Os objetivos abrangentes desta colaboração regional incluem o aumento da compreensão e da consciencialização sobre os níveis de poluição do ar, fontes e impactos na saúde; melhorias das práticas e das ferramentas de gestão da qualidade do ar; o fortalecimento da cooperação regional entre cidades e países; e a garantia do financiamento necessário para facilitar e fornecer soluções de alto impacto para maximizar os benefícios para a saúde pública e para o clima. Os parceiros colaboradores incluirão representantes do governo, do setor privado, da sociedade civil, de organizações de base, de agências internacionais de desenvolvimento e de organizações filantrópicas.

“A poluição do ar não conhece fronteiras geográficas, e a cooperação regional entre cidades e nações será fundamental para melhorar a qualidade do ar, reduzir a poluição climática e garantir um futuro mais saudável para todos,” disse Amanda Leland, diretora executiva do EDF. “Muitas das mesmas fontes de poluição, nomeadamente o uso de combustíveis fósseis, prejudicam a nossa saúde e aquecem o planeta. Essa parceria de ar limpo dirigida a 33 países da América Latina e do Caribe trará benefícios significativos para a saúde pública e avançará nas metas de ação climática, onde mais de meio bilhão de pessoas vivem, trabalham e se divertem.”

“Temos o prazer de ajudar a fortalecer a cooperação internacional para o ar limpo na América Latina e no Caribe por meio do Plano de Ação Regional 2022-2025 que estamos apresentando hoje, unindo esforços com diferentes parceiros importantes, como o Fundo de Defesa Ambiental,” disse Jacqueline Alvarez, diretora do PNUMA Diretor Regional da América Latina e Caribe. “Como o próprio secretário-geral da ONU disse, o ar limpo agora é um direito humano e precisamos continuar trabalhando com países e cidades, especialist  as, organizações internacionais e sociedade civil para promover ações para limpar o ar que compartilhamos.”

Para lançar as atividades regionais e o diálogo entre as nações participantes, o PNUMA e o EDF, juntamente com a Rede Intergovernamental Regional sobre Poluição Atmosférica para a América Latina e o Caribe, serão coorganizadores de um workshop internacional nos dias 5 e 6 de outubro em Bogotá, Colômbia. Este encontro fornecerá recursos em estratégias de gestão da qualidade do ar de última geração, incluindo oportunidades de adotar práticas emergentes relativas a planos de ar limpo e clima, para pelo menos 50 profissionais de qualidade do ar da região.

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Como uma das principais organizações internacionais sem fins lucrativos do mundo, o Fundo de Defesa Ambiental – EDF (edf.org) cria soluções transformadoras para os mais graves problemas ambientais. Para tal, o EDF vincula ciência, economia, direito e parcerias inovadoras com o setor privado. Com mais de 3 milhões de membros, além de escritórios nos Estados Unidos, China, México, Indonésia e União Europeia, os cientistas, economistas, advogados e especialistas em políticas do EDF trabalham em 28 países para transformar as nossas soluções em ação. Siga-nos no Twitter @EnvDefenseFund.